– É a primeira vez que venho aqui, podes me ajudar com o cardápio?
– É meu primeiro dia de trabalho, também não conheço.
Esse foi o diálogo inicial travado com o garçom. Parece que o jantar não vai ser muito promissor... Mas como a decoração é muito simpática, simples, mas inventiva ao usar vários elementos da cultura popular de Pernambuco, demos um voto de confiança.
Fã de tapioca que sou, gostei de saber que abriu um restaurante especializado em Porto Alegre. O Mundo da Lua Tapiocaria apresenta-se como "fusion cuisine artesanal". Achei pomposo e fiquei com medo de não encontrar opções básicas. Não encontrei. Não sou especialista, mas sei do que gosto. E gosto de tapioca em que eu possa sentir o gosto da massa, que ele não se dilua em uma confusão de recheios.
As tapiocas do Mundo da Lua são hiper-recheadas. Recheios incrementados. Estava lá o queijo coalho, mas acompanhado de uma legião de outros ingredientes que deixaram a "tapioca basicona" nada básica, por exemplo. Muitos queijos, cogumelos, cremes, molhos. Tudo bem, é "fusion". E mais a velha história de adaptar pratos internacionais ou regionais ao malogrado gosto local. Quando chegaram as tapiocas, fiquei convicta de que o gosto local não admite temperos. Apesar do uso de ingredientes de qualidade, faltou personalidade. Nada ali lembrava de longe um prato nordestino, as maravilhosas tapiocas que se comem nas feiras.
Ponto para os escondidinhos, em versões com jerimum no lugar da macaxeira. Muito saborosos, tempero no ponto. Perfeita combinação do camarão e do queijo gratinado em um purê cremoso. O de carne de sol também recebeu elogios, mas aí eu "toco de ouvido", pois não como carne, mas confio nos informantes hehehe.
Faltava ainda provar tapioca doce. O blog do restaurante tinha uma foto muito bonita de uma tapioca de banana e eu estava me guardando para ela. A decepção foi grande quando recebi na mesa um prato que nada tinha a ver com a foto. No blog, as rodelas de bananas eram firmes e na minha tapioca elas tinham passado do ponto, vinham se desmanchando. A de morango não deixou melhor impressão, pois estava excessivamente doce. Além disso, a massa estava "puxando" demais.
Esqueçamos a comida propriamente e voltemos ao início deste post. O garçom estava no primeiro dia de trabalho. Sem problemas se, pela resposta, ele não tivesse deixado claro que não fora treinado.
Em minha humilde opinião, boa parte do sucesso de um restaurante, bar, boteco, o que seja, deve-se ao atendimento. Somando-se falta de treinamento a comidas não muito conhecidas por aqui, o resultado pode ser um desastre. Nós, que estávamos na mesa, conhecíamos o mínimo, e o cardápio, inteligentemente, traz um miniglossário com os ingredientes mais, digamos, exóticos.
Nada disso compensou, no entanto, a bendita falta de treinamento, não só do garçom, mas do pessoal da cozinha. Os pratos vieram em tempos totalmente diferentes. Éramos cinco à mesa e não houve sincronia no pedido de ninguém. Com isso, um estava acabando e o outro recém recebendo seu jantar... E eu fui a premiada. O garçom esqueceu-se de trazer minha bebida, não anotou meu pedido de jantar e, claro, para não fugir à regra, não registrou a sobremesa.
Todos na mesa acabando de comer, não por falta de educação ou solidariedade, mas para não esfriar, e eu olhando as paredes, com o estômago murcho de tanta fome.
O local tem várias opções de tapiocas doces e salgadas. Provamos, no total, umas seis. Algumas agradaram mais, outras menos, mas não houve "oohhhhs". As opções de bebidas são vinhos e espumantes (garrafas ou taças), cervejas nacionais e algumas uruguaias, refrigerantes. Por duas tapiocas e duas taças de vinho, minha conta ficou em torno de R$ 25,00.
Saímos todos de lá com uma vontade enorme de comer tapioca.
Mundo da Lua Tapiocaria
Rua Lima e Silva, 952 – Cidade Baixa, Porto Alegre
Fone (51) 3907-2610
De terça a sábado, a patir das 17h
Comer, beber, ler, escrever: grandes prazeres juntos na cozinha, o meu cantinho no mundo.
domingo, 27 de setembro de 2009
domingo, 20 de setembro de 2009
Voilá – Confraria Vive la France!
O Ano da França no Brasil não passou em branco na Confraria Sem Nome. Passou em branco, vermelho e azul. Até nós, confrades, ficamos surpresos com a qualidade e a quantidade de sugestões trazidas. Cada um fez sua pesquisa e, ali abaixo, vocês verão que não faltaram clássicos deliciosos.
A decoração seguiu as cores da bandeira. Da toalha, feita com TNT, aos guardanapos – ideia do Gaspar – colocados em aquários (daqueles que eu uso para tudo). A Carol produziu minibandeiras com o nome do prato preparado por ela e pelo Rubi e também levou uma pequena Torre Eifel, porque sem torre não dá, concordam?
Cada lembrou um detalhe. Estavam lá coisas que consideramos ícones franceses: vinho, queijos, baguete, uvas. Eu também preparei uma jarra de clericot, mas me esqueci de fotografar.
Ana e Gaspar foram os mais "franceses" do encontro. Ele, muito criativo, conseguiu sobrepor roupas em azul, vermelho e branco no melhor estilo casual chique. A Ana foi a própria francesinha moderna e estilosa de minissaia envelope com corte reto. O toque especial ficou por conta do lencinho no pescoço; novamente, as cores da bandeira.
Márcia, Ana e Betina se lembraram ainda da trilha sonora. A noite, além da bebida, da comida e do ótimo papo de sempre, estava envolvida pelo cancioneiro francês.
A decoração seguiu as cores da bandeira. Da toalha, feita com TNT, aos guardanapos – ideia do Gaspar – colocados em aquários (daqueles que eu uso para tudo). A Carol produziu minibandeiras com o nome do prato preparado por ela e pelo Rubi e também levou uma pequena Torre Eifel, porque sem torre não dá, concordam?
Cada lembrou um detalhe. Estavam lá coisas que consideramos ícones franceses: vinho, queijos, baguete, uvas. Eu também preparei uma jarra de clericot, mas me esqueci de fotografar.
Ana e Gaspar foram os mais "franceses" do encontro. Ele, muito criativo, conseguiu sobrepor roupas em azul, vermelho e branco no melhor estilo casual chique. A Ana foi a própria francesinha moderna e estilosa de minissaia envelope com corte reto. O toque especial ficou por conta do lencinho no pescoço; novamente, as cores da bandeira.
Márcia, Ana e Betina se lembraram ainda da trilha sonora. A noite, além da bebida, da comida e do ótimo papo de sempre, estava envolvida pelo cancioneiro francês.
Crudité do Gaspar e do Osmar.
Quiche de tomates secos e azeitonas do Leandro.
Quiche de abobrinha e pimentão vermelho da Márcia.
Na foto maior, canapés quentes de cebola. Abaixo, pastas de atum e kani kama para canapés frios. Produções da Ana e da Ane.
Meu crepe suzette.
Croque-monsieur da Carol e do Rubi.
Meu petit gateau. Ontem não ficou assim. Não acertei o ponto e o centro ficou mole, mas não líquido. Como não fiquei com fotos, hoje tentei novamente e consegui.
Depois conto melhor a história.
Profiteroles com sorvete de creme e calda de chocolate da Betina. O Daniel e o Rogério trouxeram sorvete de creme para acompanhar os petits, o crepe suzette e os profiteroles.
Meus croissants.
Quiche de tomates secos e azeitonas do Leandro.
Quiche de abobrinha e pimentão vermelho da Márcia.
Na foto maior, canapés quentes de cebola. Abaixo, pastas de atum e kani kama para canapés frios. Produções da Ana e da Ane.
Meu crepe suzette.
Croque-monsieur da Carol e do Rubi.
Meu petit gateau. Ontem não ficou assim. Não acertei o ponto e o centro ficou mole, mas não líquido. Como não fiquei com fotos, hoje tentei novamente e consegui.
Depois conto melhor a história.
Profiteroles com sorvete de creme e calda de chocolate da Betina. O Daniel e o Rogério trouxeram sorvete de creme para acompanhar os petits, o crepe suzette e os profiteroles.
Meus croissants.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Batida light de iogurte com ameixa, banana e fibras
Esta receita é supersimples, rápida de fazer, mas exige planejamento, pois as ameixas precisam ficar de molho por uma noite. Mas se você conseguir aquelas bem, bem macias, não é preciso.
A ideia me veio em uma manhã supreendente de calor para esta época do ano. Eu estava me sentindo muito saudável, ou melhor, com vontade de estar muito saudável. Nessas horas, nada melhor que coisas naturais. De qualquer modo, vale porque é bom.
Ingredientes:
1 copo de 200ml de iogurte desnatado
1/2 banana nanica
5 ameixas pretas demolhadas sem semente (deixe de molho durante a noite)
1 colher de chá de linhaça
1 colher de sopa de aveia em flocos
Adoçante a gosto
Modo de fazer:
1. Bata tudo no liquidificador.
2. Sirva.
A ideia me veio em uma manhã supreendente de calor para esta época do ano. Eu estava me sentindo muito saudável, ou melhor, com vontade de estar muito saudável. Nessas horas, nada melhor que coisas naturais. De qualquer modo, vale porque é bom.
Ingredientes:
1 copo de 200ml de iogurte desnatado
1/2 banana nanica
5 ameixas pretas demolhadas sem semente (deixe de molho durante a noite)
1 colher de chá de linhaça
1 colher de sopa de aveia em flocos
Adoçante a gosto
Modo de fazer:
1. Bata tudo no liquidificador.
2. Sirva.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Salada de beterrada, laranja, salsão e nozes
Começa a esquentar e dá mais vontade de comer saladas, mais elaboradas. No frio, eu como legumes e verduras em sopas e refogados. Salada, só umas folhas verdes, um tomatinho, para apaziguar a consciência.
Esta que preparei é bem simples, rápida e dá um efeito bonito na mesa. É da série "era-o-que-tinha-na-geladeira".
Ingredientes:
3 beterrabas médias
2 laranjas para suco
2 colheres de sopa de salsão fatiado fino
2 colheres de sopa de nozes picadas
1 fio de azeite de oliva extravirgem
Sal a gosto
Modo de fazer:
1. Cozinhe as beterrabas, mas cuide para deixá-las firmes. Deixe esfriar.
2. Descasque e fatie finamente as laranjas.
3. Fatie as beterrabas.
4. Em um prato redondo, faça um círculo com as rodelas de laranja. No miolo do prato, ajeite as fatias de beterraba.
5. Salpique com o salsão e as nozes.
6. Tempere com o azeite e o sal.
Esta que preparei é bem simples, rápida e dá um efeito bonito na mesa. É da série "era-o-que-tinha-na-geladeira".
Ingredientes:
3 beterrabas médias
2 laranjas para suco
2 colheres de sopa de salsão fatiado fino
2 colheres de sopa de nozes picadas
1 fio de azeite de oliva extravirgem
Sal a gosto
Modo de fazer:
1. Cozinhe as beterrabas, mas cuide para deixá-las firmes. Deixe esfriar.
2. Descasque e fatie finamente as laranjas.
3. Fatie as beterrabas.
4. Em um prato redondo, faça um círculo com as rodelas de laranja. No miolo do prato, ajeite as fatias de beterraba.
5. Salpique com o salsão e as nozes.
6. Tempere com o azeite e o sal.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Cupcakes de banana e castanha-do-pará ou Os primeiros cupcakes a gente nunca esquece
Mais uma do aniversário da Anaís. Fazia muito eu planejava fazer cupcakes, mas por um motivo ou outro, deixava de lado. Achol lindas as fotos, sempre que vejo em revistas, livros e blogs. E também tinha dúvidas sobre como assar, o tipo de fôrma. Usei forminhas de papel, comuns. Não untei e as coloquei em forminhas de pão de mel para não se desengonçarem no forno.
Esta receita é do livro Perfect baking. Se vocês encontrarem esta coleção, que traz cerca de cem receitas em cada tema, comprem, é ótima. Tive a sorte de comprar vários livros na Saraiva, por R$ 12,90, acreditam?
Importante: não usei a cobertura da receita, que era manteiga batida com açúcar de confeiteiro. Aproveitei a cobertura do bolo de aniversário, juntei corante rosa e confeitos prateados e o resulto é este aí. Na foto que ali embaixo, há outros cupcakes, de milho, de que falarei em outro post. Novamente, contei com minhas amigas Betina e Ana Paula, as fotógrafas do evento.
Ingredientes:
225g de farinha de trigo comum
1 1/4 colher de sopa de fermento para bolo
1/4 de colher de sopa de bicarbonato de sódio
2 bananas maduras (usei bananas caturras)
8 colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente
115g de açúcar (usei demerara)
1/2 colher de sopa de essência de baunilha
2 ovos levemente batidos
4 colheres de sopa de sour cream (fiz misturando 1/2 xícara de creme de leite fresco com 1/2 colhere de sopa de suco de limão)
55g de castanhas-do-pará (no original, noz-pecã) grosseiramente picadas
Cobertura:
Usei a cobertura do bolo; também pode ser feita uma ganache de chocolate branco, colorizada posteriormente com corante em pó rosa
Confeitos
Modo de fazer:
1. Coloque a forminhas de papel dentro das fôrmas de pão de mel ou, se preferir, use fôrmas de muffins untadas.
2. Peneire juntos a farinha, o fermento e o bicarbonato de sódio. Reserve.
3. Em um prato, descasque as bananas e esmague-as com um garfo. Reserve.
4. Em uma tigela, junte a manteiga, o açúcar e a essêcia de baunilha. Bata até ficar bem fofo (pode ser usada a batedeira).
5. Gradualmente, junte os ovos à mistura de manteiga, batendo bem após cada adição. Depois, acrescente as bananas e o sour cream.
6. Usando uma colher de metal, junte essa mistura à farinha peneirada. Por fim, acrescente as castanhas.
7. Encha as forminhas até metade ou um pouco menos com essa massa.
8. Leve ao forno preaquecido a 190 graus. Deixe por 20 minutos ou até que estejam com um leve marrom-dourado. Tire das forminhas de pão de mel e deixe esfriar (não tire das forminhas de papel!) em uma grade.
9. Cubra com o creme de sua preferência, com o auxílio de uma faca sem serra ou colher. Se quiser, use saco de confeiteiro.
Esta receita é do livro Perfect baking. Se vocês encontrarem esta coleção, que traz cerca de cem receitas em cada tema, comprem, é ótima. Tive a sorte de comprar vários livros na Saraiva, por R$ 12,90, acreditam?
Importante: não usei a cobertura da receita, que era manteiga batida com açúcar de confeiteiro. Aproveitei a cobertura do bolo de aniversário, juntei corante rosa e confeitos prateados e o resulto é este aí. Na foto que ali embaixo, há outros cupcakes, de milho, de que falarei em outro post. Novamente, contei com minhas amigas Betina e Ana Paula, as fotógrafas do evento.
Ingredientes:
225g de farinha de trigo comum
1 1/4 colher de sopa de fermento para bolo
1/4 de colher de sopa de bicarbonato de sódio
2 bananas maduras (usei bananas caturras)
8 colheres de sopa de manteiga em temperatura ambiente
115g de açúcar (usei demerara)
1/2 colher de sopa de essência de baunilha
2 ovos levemente batidos
4 colheres de sopa de sour cream (fiz misturando 1/2 xícara de creme de leite fresco com 1/2 colhere de sopa de suco de limão)
55g de castanhas-do-pará (no original, noz-pecã) grosseiramente picadas
Cobertura:
Usei a cobertura do bolo; também pode ser feita uma ganache de chocolate branco, colorizada posteriormente com corante em pó rosa
Confeitos
Modo de fazer:
1. Coloque a forminhas de papel dentro das fôrmas de pão de mel ou, se preferir, use fôrmas de muffins untadas.
2. Peneire juntos a farinha, o fermento e o bicarbonato de sódio. Reserve.
3. Em um prato, descasque as bananas e esmague-as com um garfo. Reserve.
4. Em uma tigela, junte a manteiga, o açúcar e a essêcia de baunilha. Bata até ficar bem fofo (pode ser usada a batedeira).
5. Gradualmente, junte os ovos à mistura de manteiga, batendo bem após cada adição. Depois, acrescente as bananas e o sour cream.
6. Usando uma colher de metal, junte essa mistura à farinha peneirada. Por fim, acrescente as castanhas.
7. Encha as forminhas até metade ou um pouco menos com essa massa.
8. Leve ao forno preaquecido a 190 graus. Deixe por 20 minutos ou até que estejam com um leve marrom-dourado. Tire das forminhas de pão de mel e deixe esfriar (não tire das forminhas de papel!) em uma grade.
9. Cubra com o creme de sua preferência, com o auxílio de uma faca sem serra ou colher. Se quiser, use saco de confeiteiro.
domingo, 6 de setembro de 2009
Minicuscuz rápido
Eu acho muito bacana a moda finger food. É prático para servir e surpreende os convidados. No aniversário da Anaís, eu queria, além disso, uma opção sem glúten.
Esta receita de cuscuz é de um livrinho chamado A cozinha maravilhosa de Ofélia: lanches e refeições rápidas. Não coloquei ervilhas e azeitonas, pensando em alguns amigos que não gostam desses ingredientes. Também mudei outras coisinhas no modo de fazer. O que segue é a minha receita "reformada".
A original tinha a forma tradicional, grande. Apresento aqui minha versão míni. Para modelar, usei forminhas de empada. O detalhe que fez a diferença: parti palitos de churrasquinho, para ficarem em uma altura de uns 15cm. Na ponta, miçangas, das que se usam para fazer bijuterias. A foto, da Ana Paula, que me deu uma força para registrar tudo, mostra como ficou charmoso.
Também para agradar a gregos e troianos, fiz uma receita com sardinha e a outra sem.
Ingredientes:
1/2 xícara de chá de óleo
1 celoba picada
2 dentes de alho picados
1/2 xícara de chá de salsinha picada
sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto
1/2 vidro pequeno de palmito picado
1 litro de água fria
1 colher de sopa de extrato de tomate
2 latas de sardinhas (opcional) sem as espinhas e picadas
2 ovos cozidos picados
4 xícaras de chá de farinha de milho
Modo de fazer:
1. Leve uma panela com a água, o óleo, a cebola, o alho, o sal, a pimenta, o palmito e o extrato de tomate.
2. Quando ferver, junte as sardinhas e os ovos.
3. Junte a farinha de milho aos poucos, mexendo sempre, até aparecer o fundo da panela. Quando começar a colocar a farinha, parece que nada vai dar certo; ficam aparecendo bolas de farinha, a impressão é tudo vai para o lixo. Nada disso. Logo o tal fundo da panela aparece.
4. Coloque em forminhas de empada levemente untadas com óleo ou azeite de oliva. Espere esfriar e sirva de uma maneira bem bonitinha.
Esta receita de cuscuz é de um livrinho chamado A cozinha maravilhosa de Ofélia: lanches e refeições rápidas. Não coloquei ervilhas e azeitonas, pensando em alguns amigos que não gostam desses ingredientes. Também mudei outras coisinhas no modo de fazer. O que segue é a minha receita "reformada".
A original tinha a forma tradicional, grande. Apresento aqui minha versão míni. Para modelar, usei forminhas de empada. O detalhe que fez a diferença: parti palitos de churrasquinho, para ficarem em uma altura de uns 15cm. Na ponta, miçangas, das que se usam para fazer bijuterias. A foto, da Ana Paula, que me deu uma força para registrar tudo, mostra como ficou charmoso.
Também para agradar a gregos e troianos, fiz uma receita com sardinha e a outra sem.
Ingredientes:
1/2 xícara de chá de óleo
1 celoba picada
2 dentes de alho picados
1/2 xícara de chá de salsinha picada
sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto
1/2 vidro pequeno de palmito picado
1 litro de água fria
1 colher de sopa de extrato de tomate
2 latas de sardinhas (opcional) sem as espinhas e picadas
2 ovos cozidos picados
4 xícaras de chá de farinha de milho
Modo de fazer:
1. Leve uma panela com a água, o óleo, a cebola, o alho, o sal, a pimenta, o palmito e o extrato de tomate.
2. Quando ferver, junte as sardinhas e os ovos.
3. Junte a farinha de milho aos poucos, mexendo sempre, até aparecer o fundo da panela. Quando começar a colocar a farinha, parece que nada vai dar certo; ficam aparecendo bolas de farinha, a impressão é tudo vai para o lixo. Nada disso. Logo o tal fundo da panela aparece.
4. Coloque em forminhas de empada levemente untadas com óleo ou azeite de oliva. Espere esfriar e sirva de uma maneira bem bonitinha.
Assinar:
Postagens (Atom)
Bolo de coco e cacau sem farinha
Mais uma receita desta obra que eu adoro, o Grande livro de receitas de Claudia . Eu procurava alguma receita para usar uns pacotes de coco ...
-
A explicação é do livro "Cozinhar melhor biscoitos e bolachas", da Time-Life Livros, uma compilação de várias obras sobre o temas ...
-
Festas de fim de ano e frutas em calda têm tudo a ver, mas a qualidade muitas vezes deixa a desejar. Por isso achei legal partilhar com você...