domingo, 29 de março de 2009

Muffins integrais de banana e canela


Esta receita eu já fiz há algum tempo. Tirei do Recipezaar. Fica muito gostoso e cai bem no café da manhã ou no lanche da tarde. Eu optei por fazer uma versão integral.

Uma recomendação: se não for consumir todos os muffins na hora, é melhor congelar logo o que sobrar, porque eles ficam durinhos.

Ingredientes
3 bananas bem maduras
2 ovos levemente batidos
1 xícara de farinha branca
1 xícara de farinha integral
3/4 de xícara de açúcar mascavo
1/2 colher de chá de sal marinho
1 colher de chá de fermento químico (para bolo)
1 colher de chá de canela em pó
1 colher de chá de essência de baunilha
2 colheres de sopa de manteiga derretida

Modo de fazer:
1. Esmague bem as bananas e reserve.
2. Em uma tigela, misture bem as farinhas, o açúcar, o sal, o fermento e a canela.
3. Em uma tigela grande, misture os ovos batidos e a banana esmagada. Depois de bem misturados, junte a baunilha e a manteiga.
4. Adicione a esse “creme” os ingredientes secos, uma xícara de cada vez, mexendo lentamente a cada xícara. Não bata a massa.
5. Quando estiver bem misturado, coloque em forminhas de muffins ou de empadinhas untadas.
6. Leve ao forno quente por 15 a 20 minutos ou até que, inserindo um palito nos bolinhos, ele saia limpo.

domingo, 22 de março de 2009

Frango assado à francesa


Conforme prometido, a postagem de hoje é o frango que servi com o arroz de aspargos na cerveja. Não foi a primeira vez que fiz esta receita. A primeira, há quase 20 anos, resultou em um desastre. Decidida a queimar etapas, decidi preparar o frango diretamente no refratário. É o que estão pensando, coloquei o refratário sobre um dos queimadores do fogão, liguei o fogo e o prato se partiu em milhares de caquinhos. Moral da história: inexperiência e pressa juntas podem ser uma mistura explosiva. Mas agora deu tudo certo.
Autoria: tirei a receita da coleção O Prazer de Cozinhar, do Círculo do Livro, fascículo Aves para Todas as Ocasiões.

Ingredientes:
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa de óleo
1 frango inteiro de cerca de 1,8kg
sal e pimenta-do-reino a gosto
12 galhos de alecrim
12 galhos de tomilho
2 dentes de alho descascados
10 colheres de sopa de caldo de galinha
3 colheres de sopa de creme de leite (usei nata fresca)

Mode de fazer o frango:
1. Aqueça o forno a 200º.
2. Derreta a manteiga com o óleo em uma frigideira grande. Isso é importante porque, como a manteiga aquece mais rapidamente que o óleo, ela sozinha queimaria rapidamente. O óleo ajuda a "segurar" a temperatura. Frite o frango, virando-o várias vezes, por cerca de 5 minutos ou até que esteja dourado.
3. Transfira o frango para uma fôrma refratária de tamanho médio, com tampa. (Se não tiver uma dessas, pode simplesmente cobrir com papel-alumínio.) Reserve o líquido da frigideira, que será utilizado posteriormente.
4. Tempere o frango com o sal e a pimenta. Ponha 4 galhos de alecrim, 4 de tomilho e 1 dente de alho sob cada coxa (como aparece na foto).
5. Regue o frango com o caldo de galinha, tampe e leve ao forno por 45 minutos. Destampe e asse por mais 15 minutos.
6. Ponha o frango em uma travessa aquecida e deixe-o no forno, em temperatura bem baixa, enquanto prepara o molho.

Modo de fazer o molho:
1. Coe o líquido que ficou na fôrma e junte-o ao líquido reservado na frigideira.
2. Acrescente o caldo de galinha restante e leve ao fogo médio, mexendo sempre, até reduzir pela metade.
3. Deixe esfriar um pouco e acrescente o creme de leite. Ponha em uma molheira, que irá à mesa com o frango.
4. Guarneça o frango com os galhos restantes de alecrim e tomilho e sirva.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Lindo, gostoso, lindo!


Vocês imaginam o que dá para fazer em duas horas e meia com Olivier Anquier? Dá para se divertir muito... vendo-o cozinhar.

Lindo, charmoso, simpático, talentoso, elegante. Olivier é uma quase (deve alguma maluca, desequilibrada que ache algum defeito nele) unanimidade. Por ser tudo isso, além de rico e famoso, poderia agir como tantos outros que nem têm todas essas qualidades e se deixam levar pela arrogância. No entanto, desde os programas de televisão aos livros, o gostoso, ops, cozinheiro mantém a simplicidade e um genuíno respeito pelo trabalho de quem trabalha, põe a mão na massa. Enfim, este brasileiro (naturalizou-se em 2007) que puxa os erres e faz biquinho não se enreda em falsas sofisticações.

Toda essa introdução se deve ao fato de que ontem à noite fui à apresentação do show “Olivier, Fusca e fogão”. Pode parecer impossível, mas ao vivo ele é ainda mais lindo, charmoso, simpático, elegante... No palco, com a companhia de uma cozinha completa e do Fusca verde 1962 com que percorre o Brasil em busca de sabores típicos, o padeiro e cozinheiro (nunca chef, ele gosta de dizer) prende a atenção com histórias, performance culinária e muito humor. O público participa. Além de responder a perguntas variadas sobre técnicas de preparo dos pratos e ingredientes, alguns espectadores são chamados a subir ao palco para auxiliar Olivier de verdade, não tem figuração.

Quanto ao cardápio, a ideia era mostrar que dá para preparar uma refeição completa tendo como utensílio principal a frigideira, da entrada (brie à milanesa) com salada de temperos, passando pelo prato principal (filet au poivre), à sobremesa (crepe suzette). Tudo temperado com várias dicas e muito humor e Olivier sambando, com sotaque francês, é claro.

Um dos momentos de que mais gostei, foi quando o cozinheiro parou tudo, depois de mais uma manifestação antimanteiga da plateia. Cada vez que ele colocava uma generosa porção deste ingrediente que amo na frigideira, ouviam-se "ohs" e "ahs" de desaprovação. Ele parou o que estava fazendo e falou sobre a importância da manteiga na cozinha francesa e as campanhas difamatórias. Para reafirmar seu ponto de vista, Olivier comparou a forma física dos norte-americanos, que são os maiores detratores, e a dos franceses, mostrando-se como exemplo. Imaginem: aplausos para a manteiga.

Observação: a foto que usei é de divulgação, pois as que fiz do palco não ficaram boas e a minha com Olivier, em momento de tietagem explícita, guardo para o álbum de família.

sábado, 14 de março de 2009

Arroz de aspargos na cerveja


Ultimamente tenho tido tempo e consigo variar mais o cardápio. Minha principal missão é inventar coisinhas gostosas para que a Anaís vá além do indefectível macarrão. Ela adorou este arroz, que fiz com meio vidro de aspargos e uma latinha de cerveja que estavam de bobeira na geladeira.

Servi acompanhado por um frango assado à francesa, cuja receita postarei depois. Espero que vocês gostem, eu achei muito bom.

Ingredientes:
1/2 colher de sopa de manteiga
2 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
3 colheres de cebola picada
1 xícara de arroz arbóreo
1/2 xícara de água
1 lata de cerveja
1/2 tablete de caldo de legumes
sal e pimenta-do-reino a gosto
1/2 vidro de aspargos em conserva (cortei cada aspargo em três pedaços)

Modo de fazer:
1. Derreta a manteiga com o azeite. Acrescente a cebola, refogando-a até ficar levemente dourada.
2. Junte o arroz e mexa por um minuto.
3. Acrescente a água e o caldo de legumes e mexa bem.
4. Por fim, coloque a cerveja, o sal e a pimenta moída na hora. Deixe cozinhar em fogo médio, mexendo de quando em quando para não grudar no fundo da panela.
5. Quando o arroz estiver al dente, misture os aspargos, tampe a panela, desligue o fogo e deixe descansar 5 minutos. Está pronto para servir.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Blog maneiro


Recebi este presentinho da amiga blog Sabores de Portugal e Outros Sabores. É bastante lisonjeiro ser lembrada por ela, que tem um blog com receitas maravilhosas.

As regras são as seguintes:

1. Exibir a imagem do selo "Olha Que Blog Maneiro"
2. Postar o link do blog que te indicou
3. Indicar 10 blogs de sua preferência
4. Avisar os indicados
5. Publicar essas regras
6. Conferir se os blogs indicados repassaram o selo junto às regras
7. Enviar sua foto ou a de um amigo para olhaqueblogmaneiro@gmail.com, juntamente com os 10 links dos blogs indicados para verificação. Caso os blogs indicados repassem o selinho "Olha Que Blog Maneiro" e suas regras, corretamente, dentro de alguns dias o blog que os indicou recebe 1 caricatura em P&B- A caricatura só vale se as regras acima forem seguidas.
Eu, assim como várias pessoas que receberam o selo, irei até a regra número 5, pois acho as outras desnecessárias.

Os blogs que indico são os seguintes:
1. Canela Moída
2. Cafezinho das Cinco
3. Cozinha Quente
4. From Our Home to Yours
5. Receitas para Máquina de Fazer Pão
6. Toque Blanche
7. Rosa 147
8. Dizer por Dizer
9. Unir Raças
10. Mundo de Alice

terça-feira, 10 de março de 2009

Omelete de tomate-cereja e brie


Na correria, com geladeira vazia na volta das férias, omelete com salada...

Ingredientes:
2 ovos (dê preferência aos caipiras, além de mais saudáveis, têm uma cor linda)
cinco tomates-cereja cortados ao meio
duas colheres rasas de salsinha picada (se não gostar muito, pode diminuir)
uma fatia de queijo brie ou outro que tenha em casa
pimenta-do-reino moída na hora
sal a gosto

Modo de fazer:
1. Bata os ovos até ficarem bem clarinhos e fofos.
2. Acrescente os outros ingredientes, mexendo delicadamente, para os ovos não baixarem.
3. Coloque em uma frigideira levemente untada, espere ficar dourado de um lado, vire. Doure de outro e está pronto.

Dica: eu comprei uma frigideirinha pequena para omeletes. Na verdade, são duas, acopladas. Faz omelete em porção individual, muito bonitinho. Vou tirar uma foto e postar aqui.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Musse de butiá da Ana Silva


Butiá me lembra de cachaça. A associação é imediata, a fruta dispara minha memória olfativa. O cheiro forte, o vidro grande no balcão do boteco, aquelas bolinhas amarelas boiando em um líquido claro. Meu pai era assíduo frequentador de botecos, dois ou três, de amigos, próximos de casa.

Na época, não havia o charme atual, quando botecos tomaram "banho de loja" e viraram moda. O pessoal bebia mesmo daqueles vidros coloridos por frutas e ervas misteriosas que davam sabores e aromas à caninha. Minha irmã e eu íamos junto. Era um lugar familiar. Conversas alegres entre amigos. Nós ali nos empanturrando de merenguinhos coloridos e outros doces que se perderam no tempo. Era o único lugar em que o pai permitia que comêssemos "porcaria" e enchêssemos a cara. Voltávamos para casa bêbadas de refrigerante.

Minha mãe também tinha seus segredos. Na época em que os butiás pesavam nos galhos da vizinhança, ela fazia a infusão na cachaça. Minha irmã e eu, às escondidas, abríamos os vidros. Quase desmaiávamos com o cheiro e uma simples gota daquele líquido parecia que ia fazer nossas gargantas queimar no inferno como castigo pela pequena contravenção. Eu me perguntava por que os adultos gostavam daquilo, se a fruta sozinha era tão mais saborosa.

Meu pai trazia da casa de amigos sacos e sacos de butiá. A mãe separava um tanto para seus vidros de resultados inebriantes. A maior parte comíamos, roendo o caroço para aproveitar toda a polpa, sem deixar um fiapinho. Os carocinhos escuros deixávamos secando ao sol e depois usávamos para brincar, como se fossem contas, moedas, joias, bolitas, o que nossa imaginação demandasse.

Acho muito estranho e quase uma afronta que hoje tenha que comprar certas coisas. Laranja, bergamota, pera, araçá, goiaba, pitanga... butiá. Na fartura da vizinhança de minha infância, bastava destreza para subir no pé ou a boa vontade dos adultos para apanhá-las com varas, dependendo da altura da árvore. Sinto-me lesada quando vejo essas frutas no supermercado à venda, algumas a preços exorbitantes, tidas como exóticas.

Tudo isso me veio à mente quando, há algumas semanas, uma colega de trabalho, a Cida, levou-nos um saco de butiás. Aproveitei para comê-los gelados, saboreando aquele gosto da infância. Também foi a oportunidade para fazer uma receita inventada pela Ana Paula, fã confessa: musse de butiá. A aparência, a consistência, o gosto, a receita é toda ela perfeita. O único porém é a retirada da polpa; raspar o carocinho com uma faca exige paciência, mas vale a pena.

Ingredientes:
30 butiás maduros
1 lata de leite condensado
1 lata ou duas caixinhas de creme de leite
1 limão taiti

Modo de fazer:
1. Com uma faca, pegue os butiás e separe a polpa do caroço (se alguém tiver um método mais eficiente, por favor, avisa!).
2. Liquidifique o butiá. Se ficar muito difícil, junte uma ou duas colheres de água.
3. Passe a polpa por uma peneira, pressionando bem para extrair o máximo de líquido. Reserve.
4. No copo do liquidificador, bata o leite condensado e o creme de leite. Sempre batendo, adicione o limão, que vai dar consistência à musse, e o suco de butiá. Bata até a mistura ficar totalmente homogênea.
5. Coloque em um prato de sobremesa e leve à geladeira. Sirva gelado.

Dica: Você pode levar à geladeira diretamente em tacinhas, em porções individuais.

Bolo de coco e cacau sem farinha

Mais uma receita desta obra que eu adoro, o Grande livro de receitas de Claudia . Eu procurava alguma receita para usar uns pacotes de coco ...