terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Carpaccio de beterraba com picles de cebola



Quando eu buscava variações para o uso de beterraba, encontrei esta receita, do programa Bela cozinha. A sugestão da nutricionista e apresentadora Bela Gil é bem fácil de fazer, e o resultado é um prato muito gostoso. Fiz pequenas adaptações, que constam na receita abaixo.

Ingredientes:
2 beterrabas
1 cebola (usei a roxa, que é mais forte)
2 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
2 colheres de sopa de vinagre de maçã
suco de 1 limão (usei o taiti)
1 colher de sopa de semente de cardamomo (na receita original, era cardamomo em pó, que eu não tinha em casa)

Mode de fazer:
1. Cozinhe a beterraba na panela de pressão por 10 minutos. Você pode cozinhar sem pressão, mas tem que cuidar o ponto da beterraba: fica cozida, mas firme. Reserve para esfriar.
2. Em uma tigela, misture o azeite, o vinagre, o suco de limão e a semente de cardamomo. Soque para que as sementes abram e soltem a parte interior. Coe.
3. Corte a cebola em fatias bem finas, junte a mistura que havia sido coada e deixe marinar por 30 minutos.
4. Pegue as beterrabas frias, descasque-as e corte-as em fatias bem finas. Se tiver um mandoline, use, pois as fatias ficarão bem finas e na mesma espessura.
5. Disponha as fatias de beterraba em um prato raso e coloque, por cima, os picles de cebola.
6. Regue com um fio de azeite e sirva gelado.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Salada de abobrinha



Eu tinha abobrinhas italianas na geladeira, mas queria fazer algo refrescante com elas, não as tradicionais frituras ou ensopados. Achei esta receita de salada no site Receitas Dukan. Muito fácil, fica gostosa e refrescante, bem de acordo com o verão.

Fiz no almoço; à tarde, usei a sobra para rechear um sanduíche e ficou ótimo. Mudei um pouquinho a receita, reduzindo a quantidade de alho. A receita abaixo já traz as mudanças.

Ingredientes:
1 abobrinha italiana média
3 dentes de alho
duas colheres de sopa bem cheias de salsinha picada
suco de um limão (usei o taiti)
sal a gosto

Modo de fazer:
1. Lave bem a abobrinha, seque e corte em rodelas finas.
2. Pique os dentes de alho e misture com o suco de limão, com o sal e com a salsinha.
3. Misture bem todos os ingredientes.
4. Leve à geladeira por no mínimo dez minutos para marinar.
5. Sirva gelada.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Pão artesanal em 5 minutos


Essas fotos são meu amigo Cláudio Jansen

Eu gosto de fazer pães, mas muitas vezes tenho preguiça. Quando descobri esta receita, semana passada, fiquei encantada. Fiz um texto gigante, e pode dar a falsa impressão de que é complicado, mas certamente não é. Minha intenção foi destacar os principais pontos fortes e alguns detalhes importantes.

É um pão artesanal muito gostoso, com quase nenhum esforço no preparo. Em 5 minutos, a massa fica pronta (daí o nome do livro). Depois, é só esperar crescer. E melhor: pode ser guardada na geladeira por até 14 dias!

A receita está no livro Artisan bread in five minutes a day: the discovery that revolutionizes home baking, de 2007. Zoë François e Jeff Hertzberg são amigos e desenvolveram esse método. Ela é chef especializada em panificação e confeitaria; ele é médico e escritor. Comprei o e-book (estava com pressa, queria muito ler) na Amazon por R$ 20,65. Também tem, claro, a versão impressa, mas a importação demora uns 30 dias. Ainda não foi traduzido para o português.




Qual é a ideia? Fazer pão em casa de maneira fácil, rápida e com muito sabor.

Para começar, a massa não precisa do crescimento em dois tempos, como a maioria dos pães. Não precisa nem sovar. Fiz até agora o pão básico. São quatro ingredientes: fermento biológico, sal grosso, água morna e farinha de trigo branca.

O que vejo como grandes vantagens:

1. Pode ser qualquer tipo de fermento biológico seco (granulado), instantâneo ou não, o que a pessoa tiver em casa. Não é aconselhável usar o fermento fresco, porque será preciso diluir e lá se vão os 5 minutos do preparo. 

2. Não precisa fazer a esponja antes de adicionar a farinha! Ou seja, o preparo já fica bem mais fácil.

3. Não é necessário seguir os passos do pão tradicional: esponja, sova, primeiro crescimento, segunda sova, segundo crescimento.

4. Não é preciso (ou melhor, não pode!) sovar a massa.

5. Não é preciso ficar cuidando se está quente ou frio, se o pão vai crescer ou não, se o crescimento passou do ponto ou não.

6. Não precisa untar a fôrma, basta enfarinhá-la com farinha de milho.

7. Dá para ter pão fresco todo dia sem precisar fazer nova massa de pão todo dia: a massa dura até 14 dias na geladeira!

8. Não precisa lavar o recipiente em que o pão foi feito! Quando a massa acabar, a nova massa dever ser preparada no mesmo recipiente, sem lavar, para que a anterior ative a nova massa e agregue sabores. É o mesmo princípio do levain.

Sobre os ingredientes:

Farinha: a receita funciona com qualquer tipo de farinha branca. Os autores não recomendam usar farinhas embranquecidas quimicamente.

Água: a água é morna, mas mais fria do que o geralmente usado nas receitas de pães. Usei o termômetro culinário para chegar aos 37,7 graus. Mas basta deixar a água morninha, asseguram os autores.

Fermento: o fermento usado é o biológico seco, granulado. Tanto faz usar o tradicional ou o instantâneo. O fermento fresco não é recomendado, porque demanda diluição, ou seja, tempo. Para quem faz ou pretende fazer pão com frequência, o melhor é comprar as embalagens de 125g, que são bem mais baratas do que os envelopes. Eu uso e deixo na geladeira, em um pote bem fechado. Dura meses (sim, meses!).

Sal: de acordo com os autores do livro, profissionais da área culinária preferem o sal mais puro, que tem mais sabores e aromas. Nós, simples mortais, não conseguimos detectar essa riqueza de detalhes. De qualquer forma, eles usam nas receitas sal kosher; eu, claro, não tinha, então usei sal grosso que afinei no pilão. Quem for usar sal refinado deve colocar na receita três quartos do total indicado.

Utensílios:

Esta parte é muito divertida. Precisa-se de um recipiente que comporte a massa (depois de crescida) e que tenha tampa (não pode ser hermética). Eu usei um baldinho de plástico, daqueles de feira. Comprei no Mercado Público de Porto Alegre por R$ 2,00. Várias bancas vendem, pois são a embalagem original de chimias, azeitonas, patês e não servem para os comerciantes depois que esses ingredientes, vendidos a granel, acabam.

Também é necessária uma colher de pau ou outro utensílio para misturar os ingredientes.

Para assar o pão, é recomendável usar uma fôrma antiaderente, porque a massa é um pouco grudenta.

Vamos à receita.

Ingredientes:
Para cerca de 500g de massa de pão.

7g ou 2 colheres de sopa de fermento biológico
1 1/2 colher de sopa de sal grosso triturado
3 xícaras de água morna
6 1/2 xícaras de chá de farinha de trigo branca (não branqueada quimicamente); é importante que a medida seja exata; recomendo que sejam usados medidores, pois cada xícara tem um tamanho diferente
Farinha de milho para enfarinhar a fôrma

Modo de fazer:
1. Em um recipiente (que tenha tampa e espaço para a massa crescer), misture bem o fermento, o sal e a água morna.
2. Acrescente a farinha, misturando a cada xícara. Misture, não sove nem bata: isso é muito importante. Misture até que não haja nenhuma bolinha de farinha, a massa tem que ficar homogênea.
3. Tampe o recipiente e deixe descansar por duas horas para usar. Se não for usar logo, basta levar o recipiente à geladeira.


 A massa pronta fica com essa aparência

 Quando terminei de fazer a massa, tinha essa quantidade...

     ... depois de uma noite na geladeira, dobrou de tamanho

Para assar:
1. Enfarinhe uma fôrma antiaderente com farinha de milho.
2. Abra o recipiente onde guardou a massa. 
3. Espalhe um pouco de farinha de trigo sobre a massa ainda no recipiente e puxe um bocado (a quantidade que você vai usar). Corte com uma faca. A farinha serve para evitar que a massa grude nos dedos. Não misture a farinha na massa. Use mais farinha nas mãos para conseguir modelar o pão. Repito: não misture a farinha na massa como se estivesse sovando. Aliás, é só modelar, sem sovar nem nada do tipo. Esse processo tem de durar, no máximo, 60 segundos.
4. Coloque o pão na fôrma e, com a faca, faça uns cortes na superfície. Polvilhe o pão com um pouco de farinha de trigo. Deixe descansar por 20 minutos (se a massa estava na geladeira, o tempo sobe para 40 minutos). Depois desse tempo, o pão vai para o forno; não é preciso esperar crescer, dobrar de tamanho, nada disso (tanto faz se é inverno ou verão). O pão vai crescer no forno.
5. Aqueça o forno em 232 graus. Eu não tenho termômetro de forno, então coloquei em 220 graus, porque meu forno é muito forte. A indicação é de aquecer o forno 20 minutos antes de colocar o pão, mas pré-aqueci 10 minutos. Já coloque uma fôrma vazia na grelha abaixo daquela em que irá a fôrma com o pão.
6. Deixe reservada uma xícara de água quente.
7. Leve o pão ao forno e, cuidando para não se queimar, jogue a água quente reservada na fôrma vazia que está no forno. O vapor vai fazer com que se crie uma crosta linda no pão.
8. Deixe no forno até assar. A indicação do livro é de que esse tempo é de 30 minutos; no meu forno, assou em 20. Quando o pão estiver bem dourado, desligue. Deixe esfriar em uma grelha; se não tiver, não tem problema.
9. Tampe o recipiente com a massa que sobrou e leve à geladeira. Para fazer novos pães, basta repetir o processo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Salada de lentilha


Final de ano (ou não), sobra de comida nos dá duas opções: requentar ou modificar. Como 2016 começou bastante quente, achei que uma boa forma de consumir a lentilha que sobrou da ceia de Ano-Novo seria uma salada.

O prato é bem simples e pode ser incrementado de várias maneiras. Utilizei coisas que tinha em casa; ficou bom, bonito e refrescante.

Ingredientes:
2 xícaras de chá de lentilha cozida e temperada (a medida é de lentilhas já escorridas na peneira)
1 xícara de chá de pepino japonês cortado em cubos (pode ser o pepino comum; nesse caso aconselho a tirar as sementes)
3 colheres de sopa bem cheias de cenoura crua ralada no ralo grosso
1/2 xícara de chá de pimentão vermelho cortado em cubos
6 a 8 batatas-bolinhas já cozidas com água e sal
suco de meio limão taiti
2 colheres de sopa de azeite de oliva extravirgem
sal a gosto
1 colher de chá de tomilho (usei o seco)

Modo de fazer:
1. Em um prato ou saladeira, misture a lentilha, o pepino, a cenoura, o pimentão e as batatas.
2. Em separado, misture bem o suco de limão, o azeite, o sal e o tomilho (esfarele com os dedos antes de integrar à mistura, para liberar sabor e aroma).
3. Misture o molho à salada. Sirva gelado.

Bolo de coco e cacau sem farinha

Mais uma receita desta obra que eu adoro, o Grande livro de receitas de Claudia . Eu procurava alguma receita para usar uns pacotes de coco ...